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Muitas culturas têm uma relação bastante espiritual e de celebração da placenta. Conheça algumas dessas relações curiosas nesse artigo!

placenta com flores

Placenta, o anjo da guarda do bebê

A placenta é, sem dúvidas, um dos órgãos mais importantes no parto. É a responsável por nutrir, proteger e estimular o desenvolvimento do bebê durante todo o tempo no útero da mãe.


Embora a cultura ocidental hoje trate a placenta com pouco interesse e algumas mães até com certo “nojo” do órgão, visto ser naturalmente “carnudo” e “ensanguentado” (bom, estava dentro do corpo, só podia ser assim, não é mesmo?), essa nem sempre foi a relação das sociedades humanas com esse órgão feminino tão importante.

 

Hoje, com o ressurgimento de grupos espiritualistas e mais naturalistas no seio dos movimentos pelo parto humanizado, cada vez se torna mais comum ver mulheres que queiram fazer algo com a placenta após o parto. Às vezes algo ritualista, outras vezes simbólico, outras vezes bastante prático.


Comer, enterrar, fazer
carimbo de placenta, queimar, jogar para os peixes… Ou só jogar fora. Essas são algumas das coisas que as mulheres da cultura “ocidental” fazem com suas placentas depois do nascimento do bebê. Aqui estão alguns outros “rituais” feitos com as placentas e cordões umbilicais em outras culturas!

A placenta em outras culturas

  • Uma tribo no Arizona seca o cordão e reveste de pérolas para que a criança possa coçar ou morder durante a fase da dentição;

  • Aborígenes faziam colares com o cordão umbilical para que a criança vestisse, representando crescimento e também como uma forma de proteção contra doenças;

  • No Quênia, as parteiras Masai mastigam o cordão para separá-lo da placenta. A parteira anuncia: “você agora é responsável pela sua vida como eu sou responsável pela minha”;

  • No Iêmen, a placenta é colocada sobre o telhado da família para os pássaros comerem na esperança de que isso irá garantir o amor entre os pais;

  • Na Malásia, a placenta é vista como um irmão mais velho da criança e que ambos se reencontrarão após a morte. A parteira lava cuidadosamente a placenta, o cordão e as membranas e os envolve em um tecido branco para que sejam enterrados;

  • No Nepal, a placenta recebe o nome de “bucha-co-satthi” – que significa “amiga do bebê”;

  • O povo Tanala, de Madagascar, observam em estrito silêncio durante todo o parto e nascimento e quando a placenta é entregue. Quando a placenta sai, todos os presentes batem palmas e gritam “Vita! Vita!”, que significa “acabou”;

  • No Sudão, a placenta é considerada o “segundo espírito” da criança e pode ser enterrada junto de algum lugar que represente as expectativas dos pais em relação à criança (por exemplo, perto de um hospital para que a criança se torne médica).

E aí, você fez ou planeja fazer alguma coisa especial com a sua placenta após o parto? Conte nos comentários!

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